Foto: Globo/Divulgação
A morte de Cid Moreira, ocorrida em 3 de outubro de 2024, marca o fim de uma era na comunicação brasileira. Aos 97 anos, o lendário jornalista e locutor faleceu em Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro, após enfrentar um quadro de pneumonia e falência múltipla de órgãos.
Sua partida não apenas encerra uma vida dedicada à informação e à verdade, mas também deixa um legado inestimável para o jornalismo e a cultura do país.
Cid Moreira nasceu em 27 de setembro de 1927, em Taubaté, São Paulo, e desde cedo demonstrou talento para a comunicação. Sua voz inconfundível e presença marcante o levaram a se tornar um dos mais respeitados jornalistas do Brasil.
Ele iniciou sua carreira no rádio, mas foi na televisão que se consagrou, especialmente como apresentador do Jornal Nacional, onde esteve à frente por 26 anos. Sua trajetória é um exemplo de dedicação e paixão pelo ofício, inspirando gerações de comunicadores.
A causa da morte de Cid Moreira foi divulgada pelo Hospital Santa Teresa, onde ele estava internado há 29 dias. Segundo a unidade, ele sofreu de insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos.
Nos últimos anos, Cid enfrentava dificuldades com o funcionamento dos rins, o que o levou a realizar sessões de diálise regularmente. Sua esposa, Fátima Sampaio, revelou que ele desejava ser enterrado em sua cidade natal, Taubaté, um pedido que reflete seu profundo vínculo com suas raízes.
A notícia de sua morte gerou uma onda de comoção em todo o país. Cid Moreira não era apenas um jornalista; ele era uma voz que acompanhou o Brasil em momentos históricos, trazendo informações com seriedade e credibilidade. Sua presença na televisão era sinônimo de confiança, e sua habilidade em narrar os fatos com clareza e precisão o tornou uma figura querida por muitos.
Além de seu trabalho no Jornal Nacional, Cid Moreira também teve passagens marcantes por outros programas, como o Fantástico, onde sua narração do quadro do Mister M se tornou icônica. Sua capacidade de se reinventar e se adaptar às mudanças do meio televisivo é um testemunho de sua versatilidade e talento.
A morte de Cid Moreira é uma perda irreparável para o jornalismo brasileiro. No entanto, seu legado permanece vivo, não apenas nas memórias daqueles que tiveram o privilégio de acompanhá-lo, mas também nas lições que deixou para as futuras gerações de comunicadores. Ele nos ensinou a importância da ética, da responsabilidade e do compromisso com a verdade, valores que devem ser preservados e cultivados.
Neste momento de despedida, é importante lembrar e celebrar a vida de Cid Moreira, um homem que dedicou sua existência a informar e educar o público. Sua voz pode ter se calado, mas seu impacto continuará a ressoar por muitos anos. Que sua memória seja uma inspiração para todos nós, e que possamos honrar seu legado seguindo seu exemplo de integridade e paixão pelo jornalismo.